Desafio Amazônico de robótica promove oficinas para 65 equipes participantes

Foto: Divulgação

Por Raiana Coelho (SECTET) – Texto: Carla Couto – Ascom Sectet, com colaboração de Pedro Paulo Blanco

A primeira edição do Desafio Amazônico de Robótica segue seu cronograma em ritmo acelerado e avança para uma nova etapa: a realização das oficinas. A competição, que reúne 65 equipes formadas por estudantes da rede pública dos estados da região Norte, tem como tema central “Sustentabilidade na Amazônia e COP 30”. A iniciativa é promovida pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), com apoio da Fundação Guamá e da Universidade Federal do Pará (UFPA).

As oficinas, conduzidas de forma online até o dia 31 de maio, têm o objetivo de esclarecer as regras do torneio e oferecer suporte aos participantes, garantindo que todos compreendam o regulamento e estejam aptos a seguir para as próximas fases. Após essa etapa preparatória, a competição avança para as fases classificatórias, que se dividem em duas categorias: Arena de Robôs e Projeto Inovação. Na primeira, os estudantes devem demonstrar ao vivo a execução de desafios utilizando seus robôs. Já na categoria de Projeto Inovação, as equipes apresentarão propostas de soluções tecnológicas voltadas à resolução de problemas ambientais específicos da Amazônia.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Victor Dias, destaca que o alcance do desafio vai muito além do caráter competitivo. “O Desafio Amazônico de Robótica é muito mais do que uma disputa. É uma ferramenta de transformação social que coloca nossos jovens em contato com a tecnologia e os inspira a pensar soluções sustentáveis para os problemas da região. Em um ano tão simbólico, com a COP 30 acontecendo em Belém, essa iniciativa reforça o papel do Pará como protagonista na agenda climática global”, afirma.

Entre os educadores envolvidos, o professor Fábio Jorge, que leciona Física e Robótica Educacional na Escola de Tempo Integral Célio Rodrigues, no município de Santo Antônio do Tauá, ressalta o impacto positivo da competição na formação dos alunos. “O clube de robótica está empolgado nessa fase inicial do desafio. Os estudantes compreendem melhor as regras e conseguem visualizar o projeto. Aplicam na prática conhecimentos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de habilidades como trabalho em equipe, comunicação e pensamento crítico. O mais gratificante é vê-los se tornando agentes ativos na construção de um futuro mais sustentável”, declarou.

O entusiasmo também é refletido nos relatos dos estudantes participantes. Natália Barbosa, aluna do segundo ano do curso técnico em informática da Escola Técnica Presidente Tancredo de Almeida Neves, compartilha sua experiência com empolgação. “Passamos semanas planejando cada detalhe do robô e do projeto. É desafiador, mas muito gratificante. Saber que nosso trabalho pode ajudar o planeta nos dá ainda mais motivação para seguir na área da tecnologia”, afirma.

A grande final do torneio está agendada para o dia 28 de junho, em Belém. As dez equipes com as maiores pontuações nas fases classificatórias disputarão o título e concorrerão a prêmios como notebooks e smartphones. No total, mais de 300 estudantes estão envolvidos nesta edição do desafio, que se consolida como um espaço de aprendizado, inovação e protagonismo juvenil no cenário amazônico.

Mais informações estão disponíveis no site oficial.

Com informações da Agência Pará

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